domingo, 27 de setembro de 2009

ELEIÇÕES NA SBP

No dia 8 de outubro começará o 34º Congresso Brasileiro de Pediatria. Acontecerá em Brasília. É o grande momento da Pediatria brasileira. Este ano se reveste de uma característica especial. Ano de eleições na Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP). Temos duas chapas concorrendo .Estou na composição da PEDIATRA É PRÁ VALER!
Fui chamado por Eduardo Vaz para fazer parte de sua equipe. Aceitei. Nestes últimos anos criei consciencia da importancia de ações associativas para a atividade profissional. Qualquer profissão. Sem a união e o trabalho conjunto de associações toda iniciativa , solitária ou em grupos não organizados, tenderá ao fracasso.
Conheço Eduardo Vaz há 8 anos. Sei da sua experiencia administrativa e conhecimento da estrutura da SBP e dos caminhos associativos. Sei também da sua sinceridade e de suas convicções democráticas. Como membro do Conselho Superior da SBP nestes últimos seis anos participei de vários embates onde fomos até a última linha de discussão. A todos era permitido falar, a todos era permitida a abordagem da linha de pensamento e opiniões, muitas vezes contrárias à da mesa diretora. Isso se chama democracia. E Eduardo, muitas vezes estava lá a participar, como secretário-geral , dando vez e voz a todos.
Por isso resolvi acompanhá-lo nesta eleição e compor a nossa chapa.
Trabalharemos na coordenação do CIRAP juntamente com Dr. Edmar Sales de Mato Grosso do Sul. Este curso é extremamente importante para os pediatras afastados dos grandes centros. Teremos muito trabalho. Tenho certeza também que teremos muitas alegrias e satisfações pela missão cumprida.

domingo, 13 de setembro de 2009

CARREIRA DE ESTADO PARA MÉDICOS

Recebo informações privilegiadas sobre a movimentação da Prefeitura de Dias Dávila para deslocar profissionais que trabalham no hospital da cidade para o PSF ou outra área de acordo com a necessidade e vontade do gestor local. Médicos que foram contratados para trabalhar exclusivamente em hospital e com vários anos de serviços prestados ao povo da cidade se veem de uma hora para outra com a perspectiva de terem de mudar a rotina de suas vidas. É um absurdo. Depois os prefeitos ficam com lamúrias e lamentações falando que os médicos não querem ir trabalhar no interior. Como ir se os que vão ficam nas mãos de prefeitos, em sua maioria não cumpridores de acordos e contratos. Se apoiam na impunidade de atos administrativos lesivos à população. No interior é SUS ou PSF, não tem para onde correr. Até em cidades de maior porte é difícil trabalhar e ganhar a vida na rede privada de saúde.
O acordo feito com a gestão da prefeitura hoje poderá ser desfeito na próxima eleição principalmente se o eleito for oposição ao que realizou a contratação. Não há a independencia da classe médica nem garantias da manutenção do serviço.
Daí o movimento pela carreira de Estado para os médicos do Serviço Público, igual ao que acontece com o Judiciário. Isso libertará a classe médica do jugo dos prefeitos e gestores das cidades do interior e terminará o movimento iôiô de médicos. Eles vão para o interior atraídos por falsas e temporárias promessas e depois da desilusão retornam à capital e nunca mais retornam.
O movimento médico está na luta. Cada vez mais eu admiro os Quixotes da Medicina brasileira. A luta é constante e ferrenha. Para vencer, é necessário o trabalho e apoio de todos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

COISAS SIMPLES,SOLUÇÕES COMPLICADAS

Estive na assembléia dos médicos estatutários da SESAB ocorrida na sede do SINDIMED no dia 2 de setembro de 2009. A pauta principal foi a discussão em torno da implantação do enquadramento em classes/níveis no PCCV( Ver post publicado neste blog dia 10 de abril sob o título: PCCV.Foi bom prá voce?). O Governo do Estado se nega a realizar o enquadramento com base no tempo de serviço, a maneira mais justa e certa de se fazer isto. Ao invés de uma solução simples para o caso , o complica, acirra os animos dos médicos, os decepciona mais ainda e manda para o freezer rancores e vinganças a serem resgatadas no próximo ano.
Foi também discutida a necessidade da incorporação da GID ao salário-base acabando com os penduricalhos denominados de gratificações. Tão criticada pela oposição( hoje situação) aos governos anteriores se mantém como um dos símbolos da remuneração médica.
Por outro lado, o SINDIMED fará um levantamento dos valores pagos aos colegas em outros estados, particularmente nos do Nordeste para se fazer um comparativo com a Bahia.
Necessitamos de mais sinceridade e verdade nas relações pessoais.
A categoria médica precisa se mobilizar e comparecer às assembléias , participar do movimento e deixar de ficar reclamando de tudo e de todos.
Ninguém dá nada de graça a ninguém. As conquistas, principalmente do servidor público, são obtidas com muita luta e persistencia.Seja em governos de direita, de centro e de esquerda.
Vamos à luta!