Participei neste fim de semana,dias 24 e 25 de abril, de reuniões da Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP).No dia 24 estivemos reunidos em um fórum de defesa profissional com os presidentes das associações pediátricas do Brasil,o presidente da SBP além de outros membros da diretoria.Falamos mais uma vez da situação da Pediatria e, em particular, do Pediatra.Relatei do abandono de vários pediatras do atendimento por convenios.Existe em várias partes do Brasil uma particularidade que não ocorre em Salvador, embora deva ocorrer no interior do estado: a dependencia, por parte dos pediatras, do convenio com a Unimed. Sob o lema de"Feita por médicos", a Unimed remunera mal pois sabe que os médicos são cooperados e responsáveis também pelo destino dela.Contudo, não se pode ficar calado e submisso, recebendo valores muito abaixo do mercado e insuficientes para sequer manter o consultório.
Falei do direcionamento para o atendimento com remuneração particular por parte dos pediatras.Iniciamos,no seio da SBP, um pensamento positivo a esse respeito e espero a sua disseminação por todo o país.
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É preciso resgatar a figura do médico profissional liberal. Não concordo e nunca concordarei que planos de saúde travestidos de cooperativas ou seja lá o nome que se dê, estipulem o valor dos honorários médicos. Este, deve ser antes de tudo um acordo entre o médico e seu paciente ou seja, faz parte de algo mais transcedental que é a relação de confiança existente entre ambos.
ResponderExcluirPlanos de saúde e cooperativas foram criados para suprir os altos custos hospitalares e de exames complementares, não devendo portanto se imiscuir nesta sagrada relação.